quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Pós graduação fazer ou não?

Fim de mais um ano letivo. Novas turmas que se formarão para o próximo ano. Muitas provas desafios e a luta cotidiana para organizar os horários. E não podemos deixar de anotar neste texto o famigerado transito, por falar nele, passei noventa minutos entre uma marcha e outra, em um percursso de pouco mais de treis mil metros. Ah! desculpem-me vamos voltar ao que interessa, e os acadêmicos que estão se graduando?
Pois é! já dizia meu avo, o que fazer agora, com o diploma e a cabeça cheia de novos conhecimentos? A pos graduação pode ser uma saída. PS. para alguns.

Semana que vem tem mais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

O papel e a importancia do tutor


Artigo


O PAPEL E A IMPORTÂNCIA DO TUTOR EM AMBIENTES DE ENSINO-APRENDIZAGEM EM EAD: COMO APROXIMAR O DISCENTE DO TUTOR



AMARILDO BUSNARDO




Curso de Pós-graduação Metodologias e Gestão para Educação a Distância Polo de Santa Barbara, SP









RESUMO




O presente trabalho pretende discutir a importância do tutor em EAD, e também como aproximar o discente do tutor, a fim, de identificar as dificuldades encontradas por esses alunos e também selecionar fatores que favoreçam a motivação para facilitar o aprendizado.



Palavras- chave: EAD, tutoria, aprendizagem

  INTRODUÇÃO

Com as novas tecnologias da informação, a educação a distância pode se expandir e, chegar a lugares antes inimagináveis. A educação passou a ser acessível a todos. De forma rápida e por vezes mais barata. Democrática e simplificada.
Contudo, esta nova forma de educação, às vezes, esbarra na falta de conhecimento dos alunos com as tecnologias. O papel do educador neste contexto mudou. A maioria dos estudantes sempre esteve em contato com o modelo tecnicista de educação, ou seja, cabia ao aluno assimilar passivamente os conteúdos trabalhados pelo professor. O acesso aos meios tecnológicos era raro, principalmente para os alunos da rede pública. Que mais adiante veremos que é a grande maioria dos alunos que procuram a Educação a distância.
Quando estes alunos começam a estudar na modalidade a distância, logo se deparam com a mudança radical na forma de estudarem. No modelo ao qual iremos tratar, os alunos vão até o pólo ao qual estudam duas vezes por semana e assistem às aulas via satélite, com possibilidade de interação entre alunos e professores através de perguntas enviadas via chat e que podem ser respondidas ao vivo. Todo isto no primeiro momento, e após o intervalo, os alunos devem aprofundar os conhecimentos adquiridos na tele aula. Esta dinâmica é acompanhada por um tutor presencial.
O Aluno quando não está no pólo, sua aprendizagem se dá por meio do ambiente virtual de aprendizagem (AVA).  Neste caso, o aluno pode se comunicar com um tutor a distancia ou participar de fóruns e discussões. Por (AVA), entende-se como um ambiente formado por uma infra-estrutura tecnológica composta por funções e interfaces gráficas onde o aluno interage com o material disponibilizado e atualizado constantemente.
Diante do exposto, devemos considerar que é tudo novo para o discente, alguns com histórico de muitos anos de afastamento do colégio, e também, a grande maioria, sem ou com pouco conhecimento de informática. Um novo recomeço? Ou Um martírio?

MODELO PRESENCIAL

O perfil destes alunos sempre foi a educação presencial, que Segundo MAIA, MATTAR (2007: p.1) remonta a Grécia antiga e  estava vinculada a Filosofia. Passando por Roma que já começa a delinear uma educação voltada para as crianças. Durante vários séculos o modelo romano se difunde entre os povos conquistados.
E continuam na pagina seguinte, dizendo que na era medieval, com a urbanização e o desenvolvimento do comercio, as escolas medievais antigas, monásticas e rurais são substituídas pelas escolas urbanas, e conseqüentemente por escolas públicas, estas as precursoras das universidades (idem p.2)
Já no século XVII, surgem as academias científicas e desenvolve-se a educação pública primária, no século seguinte, a filosofia educacional é marcada pelo pensamento iluminista, e a educação começa a se afastar da religião. O estado passa a ser o detentor responsável pela educação, obrigatória e gratuita (ibidem p.2).
O século XIX é marcado por várias correntes pedagógicas entre elas o positivismo, o qual enfatizava o ensino das ciências, o idealismo, a educação para o espiritual e do estado no processo educacional da nação. O socialismo, uma educação revolucionária em prol dos oprimidos, bem como a democratização do ensino (ibidem p.2).
A escola pública, leiga, gratuita e obrigatória se desenvolve também no século XIX, em países como França, Inglaterra, Alemanha e Estados Unidos. No século XX, diversos campos da ciência passam a influenciar a pedagogia, entre eles a psicologia, sociologia, economia, a lingüística e a antropologia (ibidem p.2)
Toda esta tradição está enraizada na educação ao qual o nosso aluno foi educado, começa a fazer sentido toda à dificuldade encontrada pela maioria dos alunos que começam um curso a distância, pois sempre estiveram acompanhados e guiados, dispostos em salas de aula sob o olhar do professor, em outras palavras, estava sempre na presença do mestre.

 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Segundo Carmem Maia e João Mattar (2011), “A EaD é uma modalidade de educação em que professores e alunos estão separados, planejada por instituições e que utiliza diversas tecnologias de comunicação”. Outros autores descrevem de diferentes formas, como ROESLER, (2011), como sendo “uma modalidade educativa capaz de atender alunos dispersos geograficamente por meio de metodologias que pretendem que o ensino-aprendizagem aconteça de forma autônoma”.
Por outro lado, os referenciais de qualidade do MEC (ministério da educação e cultura), no artigo 1º, define EAD como:




Art.1º - Educação a distância é a forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (BRASIL, 2007)



Fica clara nas definições que o estudante desta forma de educação terá pela frente um desafio em relação a condução dos seus estudos, pois a autonomia se configura como característica central da EAD.

Otto Peters (2001) caracteriza a autonomia em três dimensões. A dimensão     
filosófica busca sua explicação no pensamento Kantiano, no qual a liberdade do ser humano é conquistada a partir da plena consciência de suas ações. Na dimensão pedagógica, a autonomia acontece quando os seres humanos não são objetos de condução no processo ensino-aprendizagem, mas sujeitos da sua própria educação. A dimensão didática acontece no reconhecimento, pelos estudantes, de suas necessidades de estudo, quando eles planejam e avaliam estratégias para o cumprimento dos objetivos da sua aprendizagem. (OTTO PETERS, 2001, apud ROESLER, 2011)


Fica clara a diferença dos dois modelos pedagógicos, onde o modelo presencial está centrado no professor e não no estudante. No modelo EAD, o aluno é “considerado como um ser autônomo, gestor do processo de aprendizagem” (BELLONI, 2008). 
O perfil do aluno as quais as instituições de ensino imaginam é Segundo Trindade,

EaD é uma metodologia desenhada para aprendentes adultos, baseada no postulado que, estando dadas sua motivação para adquirir conhecimento e qualificações e a disponibilidade de materiais apropriados para aprender, eles estão aptos a terem êxito em um modo de auto-aprendizagem (TRINDADE, 1992: p. 52 apud BELLONI, 2008)


Diante das definições sobre EAD, as quais se mostram de certa forma diferente do modelo presencial, ao qual a maioria dos alunos freqüentou. A EAD a princípio, se mostra vantajosa. Logo, a grande maioria dos estudantes que a procuram não sabe como realmente será sua forma de aprender. Alguns imaginam que será como no presencial (centrada no professor).
Podemos verificar que alguns autores como PAUL (1990: p.33, apud BELLONI) explica que:

Os estudantes a distância são na maioria adultos entre 25 e 40 anos, que trabalham e estudam em tempo parcial, bastante reduzido. Muitos estão voltando a estudar muitos anos após sua última experiência como aluno e muito freqüentemente tiveram experiências educacionais negativas.


Portanto, a EAD, para a maioria dos estudantes é vista como a educação fácil, que após realizar todos os compromissos ele poderá se sentar a mesa, abrir os livros e responder os questionários e tarefas pedidas após a tele aula.
Podemos a partir dos expostos começar a entender as dificuldades dos alunos quanto ao modelo de educação a distância, onde o mesmo deverá possuir um aparato tecnológico, para poder acessar o ambiente, ter domínio destes equipamentos, possuir acesso a internet, bem como saber navegar por ela. Tarefa esta que se mostra penosa, diante do exposto acima sobre o perfil do aluno a distância.

TUTORIA

Outro elemento novo verificado pelo aluno da educação a distância é o tutor.  Segundo BELLONI (2008), o professor tutor é aquele que orienta o aluno em seus estudos relativos à disciplina pela qual é responsável, esclarece dúvidas e explica questões relativas aos conteúdos da disciplina; em geral participa das atividades de avaliação.
Neste sentido, o tutor atua como facilitador e orientador do processo pedagógico, bem como atua de forma a ser uma ponte entre alunos e o material didático.
Para BENETTI (2012), algumas características devem ser observadas no profissional, que atuará como tutor no CEAD, conhecimento do projeto pedagógico do curso, bem como do material didático e dos conteúdos específicos, auxiliar os estudantes no desenvolvimento de suas atividades individuais e/ou grupos, despertando:
·         A construção e reconstrução pró-ativa de suas tarefas;
·         O hábito da pesquisa;
·         A organização e diálogo em torno dos problemas e reflexão compartilhada em torno das soluções;
·         A importância da interatividade para construção do conhecimento.

Para AZEVEDO (20011), o tutor tem por funções:
·         Motivar a participação dos estudantes (provocações por e-mail);
·         Estimular o diálogo entre os alunos;
·         Responder as dúvidas apresentadas pelos alunos, no que se refere ao curso;
·         Dar feedback para o professor sobre as atividades desenvolvidas pelos alunos;
·         Manter contato com monitores para levantar dúvidas, dificuldades e acompanhar se ele está cumprindo seu papel;
·         Acompanhar o aproveitamento dos alunos e dar feedback;
·         Entrar em contato telefônico com os monitores par ligar para os alunos que não entraram no ambiente desde a penúltima teleaula (mais de uma semana).
·         Passar para o professor a síntese das principais questões e discussões dos alunos para o professor comentar na próxima teleaula;
·         Estudo do conteúdo e dinâmica da próxima teleaula.
·         Assistir à teleaula e desenvolver a atividade pós-teleaula conforme orientação do professor;
·         Sintetizar as dúvidas dos alunos para o professor responder (na hora ou manter a dúvida em aberto para dar retorno aos pólos de sua responsabilidade no dia seguinte, após obter resposta do professor).
·         Acompanhar e registrar o progresso de cada aluno;
·         Preencher os registros acadêmicos relativos aos alunos sob sua responsabilidade.
·         (Apresentar relatório por aluno sobre o seu aproveitamento no módulo e o que ele pode fazer para recuperar o que ficou faltando, definindo com o professor o prazo de entrega desse relatório (máximo de uma semana após o termino do módulo);
·         Participar dos seminários de capacitação.
·         Participar das reuniões de colegiado do curso;
·         Ler com antecedência o conteúdo das próximas duas semanas e tirar dúvidas com professor;
·         Identificar os problemas que afetem a aprendizagem e comunicar imediatamente ao professor e coordenação do curso;
·         Receber os trabalhos dos alunos e fornecer pareceres aqueles sob sua responsabilidade conforme orientação do professor; confirmar prazo definido pelo professor;
·         Identificar problemas que afetam o bom desenvolvimento do curso e comunicar imediatamente ao coordenador.

Como podemos verificar nos tópicos relacionados ao que se espera de um tutor a distância, nota-se uma grande responsabilidade no processo de ensino-aprendizagem deste profissional, sendo a tutoria a distância fundamental para a eficácia deste processo.
A mediação destes tutores deve ser preferencialmente através de ferramentas síncronas e assíncronas no modelo estruturado para o curso, (AVA-MOODLE). Ainda para BENETTI (2012), o tutor a distância deve ser:

Um profissional graduado na área de conhecimento do curso, com conhecimento tecnológico e capacidade de orientação, acompanhamento pedagógico, monitoramento e avaliação.
Ter função participativa em todo processo de aprendizagem de forma dialogada e problematizada sempre com relação aos conteúdos e materiais didáticos.
Utiliza primordialmente o ambiente virtual de aprendizagem para esse acompanhamento do corpo discente.


Outro fator preponderante na tutoria a distância, é o seu campo de atuação, a fim de proporcionar ao discente e ao curso ao qual está relacionado um “ambiente de interação”, pois Segundo AZEVEDO (2011), a educação a distância traz a parceria dos tutores, sendo ele o orientador acadêmico, juntamente com o professor, responsável pela elaboração de conteúdos, atuando também como orientador acadêmico, e variando em diferentes modelos pedagógicos, opera na relação com os alunos.
Deste modo o tutor a distancia, para o CEAD, deve atuar Segundo BENETTI (2012), no
·         Cumprimento do calendário acadêmico.
·         Cumprir as atividades relacionadas aos processos envolvidos com o aluno e o CEAD que lhe forem delegadas por instâncias superiores.
·         Participar de capacitações técnicas e pedagógicas oferecidas pelo CEAD.
·         Estudar previamente o material didático relacionado às respectivas teleaulas e videoaulas.
·         Interagir com os alunos, tutores presenciais e professores EAD por mensagens relacionadas: aos conteúdos, tais como: orientações quanto as leituras, esclarecimentos sobre pontos principais, discussões sobre questões apresentadas e sínteses de debates.
·         Aos processos, tais como: descrições sobre as ordens das atividades, pedidos de envios de tarefas realizadas, orientações aos alunos sobre os passos das atividades e sobre a organização da turma para desenvolver as atividades.
·         Propiciar dicas técnicas tais como orientações como enviar arquivos anexos, formatação de testos ou imagens e acesso a sites, dentre outras orientações.
·         Interagir regularmente com os grupos/alunos sob sua responsabilidade.
·         Estimular e conduzir a participação crítica dos alunos.
·         Ser amigável, educado, profissional e atencioso nas interações.
·         Demonstrar animação e entusiasmo com o processo de aprendizagem.
·         Dialogar com uma variedade de alunos e não se concentrar em apenas um grupo ou indivíduo.
·         Analisar o desempenho dos alunos e propor procedimentos que melhorem o seu rendimento, quando necessário.

Podemos notar que as atividades ora delegadas ao tutor são de extrema importância no processo de ensino aprendizagem dos alunos e que a responsabilidade é grande e os desafios ainda maiores fato, observado, pois a interação se dá no âmbito da virtualidade.
Outro ponto a ser observado é o fato do aluno muitas vezes não pedir ajuda ao tutor por não saber definir claramente a sua dúvida, ou então deixar para outro momento pois não conseguiu abrir o arquivo ou a internet da residência ou trabalho não está dispopnível naquele momento. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Embora a grande maioria dos alunos possuem deficiências quanto as novas tecnologias, a falta de domínio quanto ao modelo adotado como mediador da aprendizagem, bem como a necessidade de equipamentos modernos e velozes, para interagir como o sistema, a grande dificuldade ainda é a dependência física da pessoa do professor. Foi observada nos calouros, uma melhor aproximação com o tutor, pois com o convívio e o domínio das tecnologias, bem como do ambiente de aprendizagem, torna-os mais capazes e autoconfiantes.
È preciso dar tempo de adaptação aos alunos a fim de que eles possam explorar as possibilidades do sistema e também poder interagir com o tutor a fim de tornarem-se “próximos” dele, pois, só assim a mediação e as dúvidas poderão ser trabalhadas. Outro ponto fundamental é a atuação do tutor, pois como relatado anteriormente sua função vai deste uma simples mensagem de boas vindas até a devolutiva da resposta em 48 horas.
Portanto, a aprendizagem do discente no modelo EAD, deve ser balizada pelos materiais didáticos, a fim de proporcionar autonomia ao aluno, dar subsídios para que ele questione, dialogue, erre, acerte e construa conhecimento. A partir das realizações de muitas atividades complexas que o discente realiza na educação a distancia, é que a figura do tutor deve aparecer pois ele será o condutor deste processo pedagógico a fim de proporcionar ao aluno as ferramentas necessárias para seu desenvolvimento intelectual.

                                                                                                                                                                                                                                                                                      












   








  




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Adriana Barrosso. Tutoria em EAD. Departamento de extensão e Pós-Graduação. Valinhos, SP: Anhanguera Educacional, 2011.
BELLONI, M.L. Educação a distância. 5. Ed. Campinas: Autores Associados, 2009.
BENETTI, Greice. Tutores a Distancia. Coordenadora de Tutores a Distância. Anhanguera Educacional. Valinhos, SP: 2012.
FARIA, E.T. (Org.) ; RAMOS, F.R... [et al.] Educação Presencial e Virtual: espaços complementares essenciais na escola e na empresa. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2006.
HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de Didática Geral. 8 ed. São Paulo: Ática, 2006.
MAIA, Carmem. ; MATTAR, João. ABC da EaD – a educação a distância hoje. 1. Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. Brasília, DF: 2007. Disponível em http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf, acesso em 03/06/2012

NETTO, Antonio Carbonari...[et al]. A anhanguera e os processos de aprendizagem e ensino: lendo o contexto e o texto. Porto Alegre, RS: ICDEP, 2012.





quarta-feira, 14 de setembro de 2011

A era newtoniana-cartesiana está ficando para tráz?

A tradicional visão cartesiana, que ao longo do século XIX, e boa parte do XX, acompanhou toda a produção científica e acadêmica deste período trouxe soluções ou problemas para a educação como um todo? Se fizermos um retrospecto, avançamos em muitas áreas do conhecimento, porém chegamos a um ponto de extagnação deste modelo.
Digo isto em função do panorama em que se encontra nossas IES (Instituições de Ensino Superior), formadoras de educação reducionistas, racionalista, objetivista, e separatista. Somado a isto, a globalização, o pensamento neoliberal, culminando na formação sectária, competitiva e individualista, que em nome da técnica e do capital, parece perder muito da função de buscar formar homens responsáveis, sensíveis e que venham buscar o sentido da vida, do destino humano e de uma sociedade justa e igualitária. (BEHRENS 2010, p. 68).
Caro leitor chamo sua atenção para pensarmos juntos, questionar e buscar saídas em prol da Educação.

sábado, 27 de agosto de 2011

Novos Horizontes

Até bem pouco tempo atrás, educação para mim, era na forma tradicional, ou seja, presencial. Descobri através de pessoas próximas, a educação a distância, a qual não conhecia até então.
Como sou professor, surgiu a necessidade de me especializar, aprimorar alguns conhecimentos. Diante da falta de tempo, optei por um curso onde eu mesmo faria a escolha de quando estudar, sem dias marcados e horários rígidos. Comecei o curso de Metodologias e Gestão para Educação a Distância, pela UNIDERP, com polo presencial da FA4, Faculdae de Santa Barbara, S.P.
Estou muito contente com a escolha e vou relatar alguns pontos dos muitos blogs que visitei e onde pude deixar os meus comentários em diversos temas e assuntos relativos a Educação a Distância. Ficou claro que a EAD, esta ocupando alguns espaços deixados pela educação presencial, desde o século passado conforme textos e livros pesquisados, outro ponto interessante, foi a forma em que ela foi se expandindo, através de carta, depois pelo rádio, passando pela televisão até chegar a internet e mais recentemente a internet de segunda geração.
Nesta trajetória, A Educação a distância foi ganhando corpo, caminhando lado a lado com a Educação tradicional, sem incomodar, até agora. Incomodar no sentido de que alguns poucos alunos buscavam esta forma de estudo. No momento, os números estão maiores e em todoas as áreas do conhecimento, tanto que gerou protestos em alguns setores preocupados com a qualidade e os rumos tomados por esta forma de educar.  
Nos diferentes blogs visitados a palavra de ordem é a EAD, os temas tratados são todos relativos a metodologia utilizada bem como elas podem ser aliadas dos professores, tanto presenciais como a distância, a postura do professor frente as novas tecnologias, o perfil dos alunos da geração internet, debates e comentários de políticos e dos orgãos governamentais, os defensores e os que não veem com bons olhos esta modalidade de ensino e aprendizagem.
Em pesquisa feita informalmente com alunos e pessoas que não estão ligadas ao meio, a idéia principal é que a EAD, é mais fácil do que a educação presencial, e por conseguinte,quando sairem da graduação, a preocupação da discriminação do mercado de trabalho. Por outro lado, conversando com alunos que frequentam cursos a distãncia, a fala destes é que a EAD, é muito mais difícil do que a presencial.
Meu modo de pensar a EAD, mudou. Por saber que existem cursos com excelente qualidade, e que outros não são assim. Devemos ficar atentos e sempre que possível denunciar as instituições que não cumprem as diretrizes do MEC.
Nas postagens pude perceber, os diferentes pontos de vista, onde os leitores conseguem deixar seu entendimento junto ao texto e que alguns autores respondem a estes comentários, não são todos, que o fazem, porém fica o espaço para os próprios leitores trocarem opiniões. 
Outro ponto positivo nestas postagens foi o fato de podermos debater diferentes conceitos dos textos estudados nas aulas do curso de Metodologias e Gestão para EAD.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

A EAD e seus profissionais

A educação a distância têm suas peculariedades em relação aos cursos presenciais. Estes são totalmente conduzidos pelo professor, com horários rígidos e momentos de tira-dúvidas pré-estabelecidos. Já os cursos a distância permitem articular horários conforme o tempo do aluno e promovem a autonomia dos estudantes na formação do conhecimento.
Um curso a distância necessita de profissionais que estimulem a aprendizagem e tornem a educação efetiva, portanto, o professor on-line, o tutor à distância e o tutor presencial, formam a equipe que fornecerá todos os meios necessários para que o aluno se sinta não à distância e sim sem distância conforme Romero Tori (2010).
Nesse sentido, cabe ressaltar a importância da formação de tutores, pois são os responsáveis por incentivar, dar informações precisas, contribuir para a autonomia do aluno no uso das TIC's, facilitar o fluxo de informações e a interação entre alunos em atividades em grupo, fóruns e chats, bem como o uso dos e-mail. 
É necessário ter boa redação, entender o funcionamento do ambiente virtual de aprendizagem (AVA, MOODLE), saber aplicar metodologias de pesquisas, além de interagir com diferentes públicos. 

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Conhecimentos científicos

Na postagem anterior, falamos do senso comum, e que conhecimentos assim caracterizados constituem uma visão simplificada dos fenômenos encontrados.
E diante destes, a ciência segundo Bock et ali (2008) definem ciência como o conjunto de conhecimentos relacionados a aspectos da realidade que são expressos por intermédio de uma linguagem rigorosa e precisa. Tais conhecimentos são obtidos por meio de métodos, ou seja, de modo sistemático, controlado e programado, garantindo sua validade.Tais características possibilitam que esses conhecimentos sejam verificados, transmitidos e desenvolvidos ( ou aperfeiçoados)

fonte: caderno de atividades 2 UNIDERP

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Senso Comum

Segundo Bock, Furtado e Teixeira (2008), senso comum diz respeito aos conhecimentos que são adquiridos por meio das experiências vivenciadas no cotidiano. Esse tipo de conhecimento é de extrema importância por permitir que sejam acumulados e utilizados em situações práticas, como, por exemplo, saber se será possível atravessar a rua sem ser atropelado quando um carro é avistado, sem que, para isso, seja necessário calcular a velocidade em que o carro está se movendo e a própria velocidade de locomoção de uma calçada a outra.